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São poucas as pessoas em nosso país que domina a linguagem de sinais, nossas universidades e faculdades espalhadas pelo nosso Brasil só começaram a abrir os olhos para essa realidade a poucos anos. Como podemos ver, até alguns anos atrás, a disciplina de libras não era obrigatória nos cursos de licenciaturas. Por esse motivo, nós, futuros educadores, devemos nos despertar para essa realidade e buscar aprender o máximo dessa linguagem para que possamos desenvolver um trabalho de inclusão e responsabilidade no que se refere a uma educação de qualidade igualitária para todos. Os nossos governantes devem preparar os nossos professores com cursos de formação continuada na área de libras, especializações e até curso de graduação para que o corpo humano das escolas públicas e particulares possa desenvolver uma educação que motive os surdos a frequentar a sala de aula e até mesmo, motive a comunidade a estudar essa língua, uma vez que as pessoas mudas estão conquistando o seu espaço no mercado de trabalho e por esse motivo fazendo parte da sociedade ativamente econômica. Porém, falar sobre tal assunto é muito diferente da realidade, do que acontece no dia a dia. O que está na lei nº 10.436/2002 muitos surdos nunca nem saberá quais os direitos que ela lhe confere. A educação de surdos é feita por aqueles que participam dela. E o que vemos nos dias atuais é que muitas pessoas surdas não estão engajadas nesta luta, ou seja, não tem uma perspectiva que ela pode lhe proporcionar uma melhor qualidade de vida, como por exemplo; sua colocação no mercado de trabalho e seu desempenho igual a de uma pessoa que fala normal. Por esse motivo, não adianta propor leis e mais leis ou ainda impor o que se acha por correto se a realidade absorve isso de uma forma diferente, ou seja, muitas pessoas acreditam que a lei não influenciará em nada na vida dos surdos, e nessa lista podemos colocar até educadores. Porém, não são só os educadores uma barreira para o acesso dos surdos a uma educação de qualidade, como foi comentado acima, não temos corpo docente capacitado para suprir as carências nas salas de aula, falta de intérpretes capacitados e fluentes na língua de sanais, infraestrutura precária, falta de material didático, falta de políticas inclusivas eficientes que faça com que a lei seja aplicada em todos os setores da sociedade. Podemos ainda acrescentar como barreira lugares distantes das grandes cidades onde a educação não tão valorizada como deveria ser. A conclusão que chego ao final desse pequeno resumo é que nossos governantes e a sociedade de uma forma geral, tem que ter consciência incluir os surdos é muito
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