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A EDUCAÇÃO DOS SURDOS NO BRASIL A educação é o acesso ao ensino de habilidades que levam o aluno à realização pessoal. Os surdos passaram muito tempo excluídos da sociedade pela metodologia de educação tradicional, porém a partir do século XIX o Brasil passou por grandes mudanças e iniciou uma série de acontecimentos favoráveis a educação dos surdos. O contexto histórico brasileiro da inclusão da educação para os surdos surge com a criação do Imperial Instituto de Surdos-Mudos, fundado por Edward Huet com o apoio de D. Pedro II. Huet adotava tanto a língua de sinais quanto a escrita e foi o principal responsável pela introdução da Língua de Sinais Francesa no país. Os alunos tinham disciplinas de português, aritmética, história, geografia, linguagem articulada e leitura sobre os lábios para os que tivessem maior competência na linguagem. Alguns anos depois o Instituto mudou de nome e se transformou em Instituto Nacional de Educação de Surdos, que virou referência mundial. Por volta de 1957 o método ensinado para alunos surdos que era combinado por uma linguagem que utilizava sinais e treinamento oral foi proibida e substituída apenas pelo método oral, esse movimento ficou conhecido mundialmente como oralismo. Segundo SOARES, 1999, p. 01, o oralismo é o “processo educacional pelo qual se pretende capacitar o surdo a compreensão e na produção da linguagem oral e que parte do princípio de que o indivíduo surdo, mesmo não possuindo o nível de audição para receber os sons da fala, pode se constituir como interlocutor por meio da linguagem oral” . O oralismo na realidade foi um período muito difícil no contexto histórico dos surdos, pois professores foram afastados e os alunos que sabiam a linguagem de sinais foram proibidos de utilizá-la. Anos depois, foi criada a Federação Nacional de Educação e Integração dos Deficientes Auditivos que tinha como principal objetivo buscar melhorias para o desenvolvimento dos surdos, dessa forma os surdos passam a proteger e divulgar o uso da língua de sinais em palestras, seminários, nos meios de comunicação, hospitais, repartições públicas, aeroportos, igrejas e principalmente nas escolas para que estas tivessem acesso ao conhecimento ensinado por ela em todos os lugares que as pessoas surdas frequentam.
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