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No passado os surdos não freqüentavam escolas porque eram considerados incapazes de serem ensinados. Por isso foram excluídos da sociedade e privados de seus direitos básicos como casar, herdar bens, etc. No final do século XV, alguns professores se dedicaram à educação dos surdos, tais como: Ovide Decroly, Alexandre Gran Bell, Samuel Heinicke, Abbé Charles Michel de I ’Epée e Ivan Pablo Bonet . Estes professores divergiam opiniões sobre o método de ensino de surdos. Alguns preferiam o método oral, outros a língua de sinais e ainda outros ao método combinado. Porém, em 1880, ocorreu em Milão o Congresso Mundial de Professores Surdos, ao qual, votaram pelo ensino para os surdos através do Método Oral Puro. Um pouco antes, em 1857, o professor Hernest Huet fundou a primeira escola especializada para surdos, conhecida hoje como INES – Instituto Nacional de Educação de Surdos. A partir daí os surdos passaram a contar com esta escola, dando assim, o primeiro passo para informação e oportunizando o reconhecimento de uma língua própria, a Língua Brasileira dos Sinais – LIBRAS. No Brasil, estima-se que existam cerca de 15 milhões de pessoas com algum tipo de perda auditiva. Numa pesquisa realizada pelo IBGE, 3,3% da população responderam ter um problema auditivo e 1% declarou ser incapaz de ouvir. O Brasil atende aproximadamente 700 mil pessoas com surdez nos diversos níveis de modalidades de ensino, distribuídas entre escolas especiais para surdos, escolas de ensino regular e ONG ’s. de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que 1,5% da população brasileira é portadora de deficiência auditiva. Segundo a estatística do Censo Escolar de 1998, havia 293.403 alunos distribuídos da seguinte forma: 58% com problemas mentais, 13,8% com deficiências múltiplas, 12% com problemas de audição, 3,1% de visão, 4,5% com problemas físicos, 2,4% de conduta. Apenas 0,3% com altas habilidades ou eram superdotados e 5,9% recebiam outro tipo de atendimento. As secretarias estaduais e municipais de educação passaram a coordenar o ensino das crianças com necessidades especiais e surgiram as Salas de Recursos e Classes Especiais para surdos, além de algumas Escolas Especiais, com recursos públicos ou privados. Por terem garantido seus direitos de cidadãos, as pessoas portadoras de necessidades especiais passaram a apresentar suas reivindicações que, no caso dos surdos, são: o respeito à língua de sinais, a um ensino de qualidade, acesso aos meios de
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