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ESTUDO DE CASO Paciente L. J. S. V. 33 anos, feminino G2. P0. A1 se encontra na 15° semana gestacional, casada, não trabalha e a única fonte de renda é a do marido que trabalha de gari, mora no bairro Bom Jardim em Fortaleza, onde vive com baixo nível socioeconômico. Fica bastante triste ao ver a situação que se encontra a sua família, principalmente financeira. Está sendo acompanhada na unidade de saúde próxima de sua casa na consulta de pré-natal com a Enfermeira Érica. Ao chegar consultório da enfermeira a paciente se encontrava amedrontada, chorosa e bastante ansiosa ao relata que está com sangramento vaginal, acompanhado de dores pélvico, e informa sentir bastantes náuseas e vômitos, e achava sua “barriga grande” à enfermeira ao examinar a sua altura uterina verificou-se crescimento uterino exagerado – 26 cm (desproporcional para a idade gestacional), e ao fazer auscultas dos BCFs, verificou ausculta fetal negativa, verificada hipertensão arterial, onde se encontrava alterada (160x110). E informou para enfermeira que achava está anêmica, porque “não tinha uma boa alimentação”, por conta que não tinha muitas condições financeiras para manter uma boa alimentação, como foi recomendada. Com os achados encontrados a Enfermeira Érica encaminhou a paciente para avaliação médica para realização de ultrassonografia, beta – HCG, exame da tireoide no Hospital Nossa Senhora das Graças para maiores resultados para obtiver o diagnóstico. Aos resultados dos exames foi encontrado níveis muitos elevados de HCG (100.00,00 mUI/mL), e na ultrassonografia mostrou massa heterogênea intra-uterina, com estruturas anecóicas arredondadas (cachos de uvas) e ecos amorfos, compatíveis com MHC. E com os resultados dos exames que Paciente L. J. S. V. fez, a mesma foi orientada para fazer o tratamento especializado que é a curetagem ou aspiração á vácuo para retirada de tecidos embrionários presentes na cavidade uterina, ao receber a noticia de seu diagnóstico e seu tratamento a mesma “chorou muito”, e não aceita aquela situação que está lhe ocorrendo, pois é a 2° gestação que não vingou. Ao ver a situação da paciente os médicos e enfermeiros (as) aconselharam o procedimento solicitado, relatou que estava com medo por conta da reação do marido e não sabia como falar para seu marido, pois ele desejava por demais essa gravidez e medo que seu casamento acabasse. Ao ver o estado que a cliente se encontrava foi solicitada a presença do marido para explicar melhor sobre o caso, o tratamento e as consequências que podem
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