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2 Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. Higiene e Medicina do Trabalho II Bernardino Ramazzini BID Histórico da higiene e medicina do trabalho Lewis Hine/BID Lewis GP/BID Desde seu apareci- mento na Terra, o ho- mem está exposto a riscos. Como não é pos- sível controlá-los, ocorre sobre ele todo tipo de acidente. O homem in- ventou a roda d’água, os teares mecânicos, as máquinas a vapor, a ele- tricidade e até os com- putadores. É um longo aprendizado tecnológico. No entanto, se por um lado o progresso cientí- co e tecnológico facilita o processo de trabalho e produção, por outro traz novos riscos, sujeitando o homem a acidentes e doenças relacionadas a esse processo (CAMPOS, 2001). Pelo que se sabe, a preocupação com os acidentes e doenças decorrentes do trabalho humano surgiu na Grécia Antiga, quando Hipócrates (considerado o Pai da Medicina) fez algumas referên - cias aos efeitos do chumbo na saúde humana. Posteriormente, outros estudiosos, como Plínio (o Velho) e Galeno, descreveriam algumas doenças a que estavam sujeitas as pessoas que traba- lhavam com o enxofre, o zinco e o chumbo. No Antigo Egito e no mundo greco-romano já existiam estudos realizados por leigos e médicos, relacionando saúde e ocupações. Esse campo de conhecimento volta a progredir após a Re - volução Mercantil (século XIV), graças aos estudos de médicos como Ulrich Ellenbog (que detecta a ação tóxica do monóxido de carbono, do mercúrio e do ácido nítrico), Paracelso (que estuda as moléstias dos mineiros), Georg Bauer e Ysbrand Die- merbrock. No ano de 1700, o italiano Bernardino Ramazzini publica seu livro “De Morbis Ar- ticum Diatriba” ( As Doenças dos Artesãos ), com a descrição de 53 tipos de enfermidades prossionais, sendo que para algumas de- las eram apresentadas formas de tratamento e até mesmo de pre- venção. Por essa obra, Ramazzini passou a ser considerado como o Pai da Medicina do Traba- lho pois estabeleceu denitivamente a relação entre saúde e trabalho. Contudo, apesar dos trabalhos consagrados de Paracelso, Ra - mazzini e outros, como Georgius Agrícola, o interesse pela pro- teção do operário no seu ambiente de trabalho só ganharia força e ênfase no século XIX, com o impacto da Revolução Industrial (MIRANDA, 1998). Com o surgimento crescente de inventos mecânicos que multi- plicaria consideravelmente a produtividade do trabalho, uma nova formação capitalista mercantil surgia e dava origem a uma nova classe dirigente, interessada na aplicação de capitais em sistemas fabris de produção em massa, utilizando a nova tecnologia que surgia. A questão da força de trabalho tomava um novo enfoque, pois tornava possível e vantajosa a conversão de toda a mão de obra, inclusive a escrava, em força de trabalho assalariado. Com o advento da Revolução Industrial e a expansão do ca - pitalismo industrial, o número de acidentes do trabalho (quando se fala em acidentes do trabalho, normalmente inclui-se também às doenças decorrentes do trabalho humano) cresceu assustado- ramente, devido às péssimas condições de trabalho existentes. A situação cou tão grave que se temeu pela falta de mão de obra, tal era a quantidade de trabalhadores mortos ou mutilados (RODRIGUES, 1966). As fábricas eram instaladas em galpões improvisados, está - bulos e velhos armazéns, notadamente nas grandes cidades, nas quais a mão de obra era abundante, constituída principalmente de mulheres e crianças. A situação era dramática, provocando indignação na opinião pública, o que acabou gerando várias co - missões de inquérito no Parlamento Inglês. Portanto, as leis de proteção ao trabalhador surgiram, inicial- mente, em 1802 na Inglaterra. Na França foi em 1862, com a regulamentação da Segurança e Higiene do Trabalho. Em 1865, ocorreu a regulamentação na Alemanha, e em 1921, nos Estados Unidos (CAMPOS, 2001). O. Kurkdjian & Co. NV/BID Engenho de açúcar
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