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Um marco importantíssimo na educação de surdos foi a criação da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, com sua origem na Língua de Sinais Francesa criada por Eduard Huet, que conjuntamente com a Língua Portuguesa passou a ser considerada língua oficial a partir da aprovação da Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que logo em seu primeiro artigo a define como meio legal de comunicação e expressão. As ideias consagradas na Europa e nos EUA sobre a educação bilíngue nunca se encontraram com a realidade da educação de surdos no Brasil. A língua de sinais, adotada como primeira língua para os surdos ficam restritas aos filhos de surdos que já são usuários dessa língua e pouquíssimas experiências educacionais que englobam em seus quadros professores surdos (LODI, 2005). É conhecido como o “início oficial” da educação dos surdos brasilei ros a fundação, no Rio de Janeiro, do Instituto Nacional de Surdos-Mudos (INSM, atual Instituto Nacional de Educação de Surdos- INES), através da Lei 839, que D. Pedro II assinou em 26 de setembro de 1857. Porém, já em 1835, um deputado de nome Cornélio Ferreira apresentara à Assembleia um projeto de lei que criava o cargo de “professor de primeiras letras para o en sino de cegos e surdos-mudos ”. Pr ojeto esse que não conseguiu ser aprovado. No Brasil, em 1855, com o apoio do Imperador Pedro II, é fundado o Imperial Instituto dos Surdos-Mudos 5 – IISM, para surdos. O professor que, por recomendação do Ministro de Instrução Pública da França, iniciou o trabalho, utilizava a língua de sinais, o colégio era só para meninos. Abbud & Almeida (1998) relatam que esse professor francês, Ernest Huet, também surdo, por isso acreditava na capacidade educacional das pessoas surdas. Principalmente, no contexto do projeto político social republicano, crianças surdas de todo o País eram enviadas ao Instituto Imperial dos Surdos-Mudos - (IISM) para ter acesso à cultura, cuja construção revela uma arquitetura rebuscada, com grandes janelas vistas na fachada. Souza (1998) desvela o domínio simbólico de normas e valores do espaço escolar comparando-o com um templo de civilização. A LIBRAS, em consequência, foi bastante influenciada pela Língua Francesa de Sinais, apesar de não se encontrar, através da análise do programa de ensino adotado inicialmente por Huet (Língua Portuguesa, Aritmética, Geografia, História do Brasil, Escrituração Mercantil, Linguagem Articulada, Leitura Sobre os Lábios para os com aptidão e Doutrina Cristã), nenhuma referência à Língua de Sinais. As políticas de educação brasileira têm sua trajetória marcada por avanços significativos ao longo da historia. Segundo Ball (1997) afirma que nenhuma política é neutra, pois se insere em um campo de representações codificadas e decodificadas, engendradas, em determinado contexto histórico e espaço geográfico, de uma forma complexa e multifacetada, por meio de conflitos, lutas e correlações de forças. As políticas públicas voltadas para o atendimento de sujeitos com necessidades especiais têm estado presente quase sempre em um campo muito contestado. Em 1961, com a primeira LDB (Lei 4024/61) já se dava ênfase no sentido de conceber a educação como direito de todos e de recomendar a integração da educação especial ao sistema nacional de educação. Já a Lei 5692/71 que alterou a referida Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional também reafirmou a necessidade de se conferir um tratamento adequado aos alunos com necessidades especiais. A Constituição de 1988 em seu artigo 208, essa Lei Maior Brasileira determinou ser dever do Estado, o atendimento educacional especializado, aos portadores de deficiência, na rede regular de ensino. Mas foi só depois da LDBEN (9394/96) é que a educação especial passa a ser objeto de muitos debates, principalmente no que se refere ao seu artigo 58 onde conta que “essa modalid ade de educação deve ser oferecida,
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