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Após termos discutido no fórum sobre a educação dos surdos no Brasil, gostaríamos que você produzisse um texto com suas considerações finais sobre o assunto. A surdez é uma das principais deficiências existentes, podem apresentar vários graus e diversas naturezas, podendo ser ou não congênita. De forma a favorecer a socialização e a interação das pessoas com problemas auditivos na sociedade, foi desenvolvida a LIBRAS (Linguagem Brasileira de Si- nais), a qual se utiliza da visão e gesticulação como meio de expressão, seguindo os padrões de linguagem já existentes em outros países para a mesma função. A linguagem de surdos foi mostrada como algo inevitável e natural, através das pesquisas de Lucinda Brito com os índios Urubu-Kaapor, a qual pôde identificar a presença da mesma na sociedade indígena. No Brasil a educação dos surdos passou a ter maior destaque com a chegada do educador francês Hernest Huet, que fundou, em 1857, o que hoje é conhecido como INES (Instituto Nacional de Educação dos Surdos), criado pela Lei 839/1857, assi- nada por D. Pedro II, o qual tinha um genro parcialmente surdo, e um neto surdo. Como de costume na época, a educação de surdos também era restrita ao públi- co masculino, passando por grandes desafios, como a padronização da LIBRAS, a qual é marcadamente influenciada pela linguagem de surdos francesa, tendo em vista a sua origem. Na década de 1970 a educação dos deficientes auditivos passou a ser conside- ravelmente influenciada pelas filosofias da Comunicação Total e do Bilinguismo, de- fendidas pelas professoras Ivete Vasconcelos, e Lucinda Ferreira Brito e Eulália Fer- nandes, respectivamente. Estas filosofias, juntamente com o Oralismo, ainda atuam na educação dos surdos brasileiros. Após a aceitação desta nova educação de surdos, agora embasada nestas três fi- losofias, muitos estudos foram realizados, de forma a enriquecer a LIBRAS, e difun- di-la no meio social, buscando também a sua aceitação dentro e fora do país. O ponto culminante desta campanha veio com a aprovação da Lei N° 10.436/2002, que veio oficializar a LIBRAS como um meio de comunicação e ex- pressão, passando assim a ser aceita em todos os espaços do Estado. Com a promulgação desta Lei, o Estado passou a ter novas obrigações para com a população de surdos, como garantir que a sua linguagem seja aceita, e garantir
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