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2 l REVISTA SUL TURISMO REDAÇÃO l RUA MARIA VILELA, 19 l AFONSO PENA LIMA DUARTE l MG l 36.140-000 PROPRIEDADE DE ALBERTO FREIRE PACHECO FILHO REGISTRO NO LIVRO DE TÍTULOS E DOC. DO CARTÓRIO DO PRIMEIRO OFÍCIO DE VALENÇA, RJ • LIVRO A-2 Nº. 6951, SOB O Nº. 21 DO LIVRO B-1 • CGC 01.015.392/0001-25 COLABORADORES l MÁRCIO LUCINDA, GUIDO DE CASTRO PROJETO GRÁFICO l WA EDITORAÇÃO LTDA. PUBLICIDADE / 32 8456-2327 FOLHASULTURISMO@GMAIL.COM folhasulturismo EDITORIAL VALENÇA UM POUCO DA HISTÓRIA Um futuro mais sustentável O fato de numerosos municípios brasileiros não terem erradicado os lixões até 2 de agosto último, descumprindo o prazo estabeleci- do pela lei 12.305, que institui a Política Nacional de Resíduos Só- lidos, deixa em aberto um grande desafio ambiental. É preciso disseminar as novas tecnologia que surgem para agili- zar e erradicar os lixões, garantin- do um avanço na área ambiental e a melhoria das condições de vida nos centros urbanos. Dentre as medidas previstas, destacam-se: construção de ater- ros sanitários, estações de trans- bordo e ecopontos, expansão da coleta seletiva e de estações de triagem e projetos-piloto de com- postagem doméstica, já utilizada por algumas empresas como, por exemplo, o Büller Hotel, na re- gião de Visconde de Mauá. Outro exemplo vem de Resende, com a criação da Uniambiental, empresa 100% brasileira que oferece, com tecnologia e know-how, uma solu- ção compelta para resíduos, além de uma estação de tratamento de efluentes em conformidade com as diretrizes ambientais. Mas, os cuidados com o meio ambiente não se restringem so- mente às grandes empresas, basta olharmos para o nosso cotidiano para percebermos que pequenas atitudes, como a racionalização do uso da água e da energia elétri- ca, bem como a redução do uso de automóveis contribuirão para um futuro mais sustentável. Corria o ano de 1789, quando D. Maria I de Portugal, incum- biu ao vice-rei, Luiz de Vascon- celos e Souza, que iniciasse a catequese dos índios denomi- nados Coroados. A empreitada não foi fácil, os Coroados eram bastante temidos, mas não re- sistiram às armas dos homens comandados pelo capitão de ordenanças Inácio de Souza Werneck. À noite, os índios invadiam lavouras das fazendas vizinhas à aldeia, trazendo grandes pre- juízos aos seus donos. As difí- ceis trilhas e densa floresta da mata atlântica, dificultavam a viagem até a região dos Coroa- dos. Depois de vários combates com os destemidos índios, foi construída uma modesta capela dedicada a Nossa Senhora da Glória de Valença, em homena- gem ao vice-rei, descendente da tradicional família portuguesa dos marqueses de Valença. O contato com os colonizado- res fez com que surgissem do- enças, contra as quais os índios não tinham imunidade. Uma epidemia de varíola se propa- gou naquela época, por várias aldeias, causando grande dano à comunidade indígena. Alguns poucos nativos que sobraram foram levados para Conservatória. Com a chegada do progresso, os poucos índios que restaram foram para Minas Gerais. Em meados do século XIX, Valença tornou-se um dos mu- nicípios mais ricos do estado do Rio de Janeiro. Várias linhas de trem cortavam seu território para buscar as sacas de café es- tocadas nas fazendas. Uma grande malha ferrovi- ária ligava Valença, Osório, Barão de Juparanã, Rio das Flores, Conservatória e cidades vizinhas. A instalação das oficinas e do 10º. Depósito da Central do Brasil, a construção da variante de Estêves e do trecho ferroviá- rio entre Marquês de Valença e Taboas e de Rio Preto a Santa Rita de Jacutinga, fizeram tam- bém com que aumentasse a po- pulação, enriquecendo o comér- cio e desenvolvendo a indústria. Hoje, suas belezas, tanto na arquitetura quanto as naturais, encantam a todos os visitantes. CATEDRAL DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
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