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inclusão escolar e ao preconceito que sofreram ao longo dos tempos, onde estes eram vistos como pessoas doentes, deficientes, inúteis, sem pensamento, sem condições intelectuais, até sem almas eram chamados. Hoje freqüentando escolas bilíngües, escolas regulares aptas a sua inclusão ou escolas especiais para surdos, às crianças podem se desenvolver de maneira típica, acabando com o preconceito social, ingressando mais tarde na faculdade e conquistando a profissão de sua preferência, sendo o professor responsável por mediar e incentivar a construção do conhecimento através da interação com eles e com os colegas. A educação inclusiva vem se modernizando, substituindo as antigas salas de aulas chamadas “salas especiais” que tinham como matriculados crianças com necessidades educacionais, desta forma, havia uma mistura de pessoas com diversificações de necessidades que eram tratados como uma necessidade quase única, diante deste quadro, se fez necessário um atendimento clínico terapêutico onde fosse feitos testes que por meio de diagnósticos eram definidos a qualificação deficitária da criança, a partir daí é possível à contratação de profissionais capacitados onde pudessem desempenhar um trabalho direcionado com maior objetividade e aproveitamento das qualidades individuais desses alunos. Segundo Lima (2006), apresenta em uma das suas edições “ Educação infantil, saberes e praticas da inclusão”, que diz a proposta bilíngüe traz uma grande contribuição para o desenvolvimento da criança surda ao reconhecer a LIBRAS como uma língua, como todo o potencial expressivo de uma língua oral e com instrumento fortalecido de estrutura lingüística. O bilingüismo favorece o desenvolvimento cognitivo, alarga horizontes e amplia o pensamento criativo da criança surda, possibilitando a compreensão de sua diferença e de sua própria identidade. O bilingüismo percebe a surdez a diferença lingüística e não como deficiência a ser normalizada através da reabilitação. Diante do exposto, podemos ver que a língua de sinais brasileira (Libras), vem facilitar a comunicação, a manifestação de idéias, sentimentos e expressões advindas da espontaneidade e da vontade dos surdos, rompendo barreiras e quebrando paradigmas, porém, a inclusão escolar do surdo é um processo dinâmico que pode tomar formas diversas a depender das necessidades dos alunos, já que se pressupõe que esta inclusão possibilita a construção de processos lingüísticos adequados de aprendizados e conteúdos acadêmicos e de uso social da leitura e da escrita.
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