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No passado os surdos eram considerados incapazes de ser ensinados, por quase toda a idade media pensava – se que os surdos não fossem educáveis.Apenas inicio do seculo XVII ae começa a admitir que os surdos podem aprender através de procedimentos pedagógicos sem que haja interferência sobrenatural. Seu principal propósito era desenvolver o pensamento, adquirir conhecimento e se comunicar com o mundo dos ouvintes. Nas primeiras tentativas de educar o surdo além da atenção dada a fala, a linguagem escrita também tinha importância. O alfabeto digital era amplamente utilizado e incentivados pelos próprios professores, porque se argumentavam que se o surdo não podia ouvir, então, ele podia lê-la com os olhos. Falava-se da capacidade do surdo em correlacionar as palavras escritas com conceitos diretamente, sem necessitar da fala. Se fosse possível agrupar naquela época os surdos provavelmente teriam desenvolvidos algum tipo de linguagem de sinais através da qual dialogassem entre si. As pessoas surdas, principalmente as que não falavam, eram excluídas da sociedade, sendo proibidas de casar, possuir ou herdar bens e viver como as demais pessoas. Assim, privadas de seus direitos básicos, ficavam com a própria sobrevivência comprometida. A história da educação dos surdos no Brasil é iniciada com a decisão de Dom Pedro II que incumbiu o Marquês de Abrantes para organizar uma comissão a fim de promover a fundação de um instituto para a educação de surdos-mudos. Em 1856 essa comissão se reuniu e tomou, como primeira deliberação à criação do Instituto. Em 26 de setembro de 1857 foi aprovada a Lei de n. 939 que designava a verba para auxilio orçamentário ao novo estabelecimento e pensão anual para cada um dos dez alunos que o governo imperial mandou admitir no Instituto.Dom Pedro II trouxe para o Brasil um surdo francês chamado Edward Huet, iniciando assim a educação dos surdos no Brasil. O primeiro instituto para surdos no Brasil foi fundado em 1857 por Edward Huet, inicialmente chamado de Imperial Instituto de Surdos-Mudos, passando a
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