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O alerta Página 02 SEXTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO DE 2014 Opinião CASAS À VENDA Praça Armando de Salles Oliveira, 95 - centro - Fone/Fax (15) 3283-3260 www.imobiliariamundial.com.br MUNDIAL CONSULTORIA DE IMÓVEIS Ltda ME TERRENOS À VENDA A direção certa para um bom negócio Decio Machado ÁREA INDUSTRIAL SÍTIOS E CHÁCARAS VENDEM-SE Locação - Casas, Apartamentos, Salas, Barracão Consulte-nos!!! www.jornaloalerta.com.br Farmácias de Plantão 10, 11 e 12 de outubro Cód. 323- Estrada Vicinal Vereador Giovani Costa – Terreno em área ind. c/ 11622m² - aprox. 1km de Laranjal c/água, energia e gás................................R$ Consultar Cód. 265 – Rodv. Mar. Rondon – 7.036 m 2 : Excelente imóvel c/ frente para a Rodovia Marechal Rondon e Fundos p/ Vicinal João Hermano Pessin. Energia, água sabesp, esgoto, rede de tel e de gás. Estuda-se troca por casa em Ljal.............R$ Consultar Cód.300 – Chácara 4.800 m 2 c/ casa 2 dormt., wc, sala, coz., garagem p/6 carros. 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Fazer campanha de qualquer forma, mesmo quando isso implique transgredir as mais elementares normas ur- banidade, ética, estética e de condutaé o primeiro man- damento do lulopetismo, como ficou claro no primeiro turno das eleições. O espírito versátil, leva-osao terreno da calúnia e da desconstrução dos adversários, por jul- garem o sucesso como justificativa para todos os meios empregados para alcançá-lo. Nada a estranhar: o lulopetismoé um laboratório em que prevalece a medici- na politica caseira.Não surpreende que a presidente Dilma "Ducheff" prometa no segundo turno concentrar sua campanha na comparação do governo do ex-presi- dente Fernando Henrique Cardosocom o de Lula, e Lula, prometa arregimentar seu "clã"e partir pra cima de Aécio Neves. Na verdade, são declarações moldadas pela in- competência política e pela ganância de poder.A primei- ra prefere ficar ziguezagueando pelo passado em vez de olhar à frente, apresentar planos de governo e mostrar de onde vai tiraros recursosnecessários. O segundo re- pete o discurso arrivista de sempre: nunca antes neste país... A ideologia se tornou um artigo secundário;na falta desta, sobra o interesse puro e simples. Em suas arrogâncias, preferem esnobar e meter-se com gente investigada e monitorada. Evidentemente, o governo Dilma "Ducheff" não se destaca por realizações econô- micas, mas por escândalos, excessos ou extravagâncias, conseguindo nos 11 minutos de notoriedade diária ga- rantidos pelo Horário Eleitoral - transformá-lo num "reality show" onde a verdade e a mentira se confundem como na ficção. Como somos o país dos jeitos e jeiti- nhos,sem ter o que comemorar - seugoverno se resumenum samba de crioulo doido que rimaestagnação com infla- ção-,a presidente pôde apresentar ao mundo com a mai- or cara de pau, seu governo como um exemplo de ges- tão, quando na realidade apresenta múltiplas falências nas áreas prioritárias. A criação de ambientes adequa- dos para desenvolvimentos, sobretudo em inovação, re- quer mais que discursos verborrágicos, requer implan- tar políticas públicas eficientes, algumas de longa maturação e que exigem além de competência descen- tralização do poder. Para ademocracia funcionar, é pre- ciso que haja um equilíbrio entre instituições, poder Exe- cutivo e sociedade civil, mas a presidenteDilma "Ducheff" a exemplo do mestre, prefere o viés populista.Dar-lhe um novo mandato seriaviajarsem roteiro e navegar sem bús- sola. Aécio Neves, por sua vez, promete uma campanha limpa, onde a concorrente seja vista como adversária não como inimiga. Representa um governo que, com a idealização e a execução do Plano Real, 20 anos atrás, demonstrou capacidade e competência para resgatar a economia brasileira do fundo do poço e assentar as ba- ses para o desenvolvimento.Por ironia do destino, o Pla- no Real (que Lula e o PT sempre combateram), aliado a um período de bonança mundial permitiu os avanços sociais e econômicos do governo Lula. Sem o Plano Real teria sido uma mediocridade só. Sem falar na Lei de Res- ponsabilidade Fiscal que impôs austeridade nos gover- nos em todos os níveis, eque o PT e Lula tentaram blo- quear, via Congresso, e nas Agências Reguladoras,que impedem o governo de palpitar nas instituições públi- cas. Eleito, Aécio Neves agregará um bloco de parla- mentares técnicos e idealistas, capazes de remover da administração pública e da política os vícios implanta- dos pelo lulopetismoe,sem dúvida, de recolocar o país no rumo do crescimento sustentado e responsável.Não é sem razão que Marina Silva declarou seu apoio no se- gundo turno. O fato de ter militado no PT por duas dé- cadas, do qual se retirou depois que Lula abriu as por- tas do partido para a invasão de "bárbaros" com olhos na eleição de 2000, sugere que ela conhece muito bem o terreno que pisou. Mais do mesmo tem sido a receita para combater a lenti- dão do Poder Judiciário. De um lado, os que apregoam a insuficiência de quadros pes- soais. Para fazer a Justiça fun- cionar, é preciso mais juízes. Com a respectiva estrutura de apoio, sem a qual o julgador não fará milagres. De outro, os que pretendem reformas processuais que simplifiquem o trâmite burocratizado e até caótico das ações. Além dis- so, um sistema recursal que permite dezenas de reaprecia- ção do mesmo tema parece desenhado para que as deman- das perenizem. Existem os defensores da gestão, aspecto negligenciado na atuação do Judiciário, mas que foi encarado pela iniciati- va privada para sobreviver no mundo competitivo em que o mercado dita as regras. A cri- ação do CNJ - Conselho Na- cional de Justiça - alimentou a esperança de que o sistema de Justiça fosse redesenhado sob uma ótica da eficiência. Prin- cípio incidente sobre a admi- nistração pública e inserto na Carta Cidadã dez anos depois de promulgada, exatamente com vistas à disfuncionalidade do Poder Judiciário. Tudo junto e misturado tor- na o serviço estatal encarre- gado de solucionar conflitos a máquina emperrada, burocra- tizada, anacrônica e disfun- cional que decepciona quem dela necessita. A profunda re- forma estrutural da Justiça ain- da não foi feita. Ela talvez nem necessite de tanta alteração normativa. Precisa focar na consciência de cada integran- te desse complexo. Os magis- trados, para encontrarem fór- mulas de decidir de pronto, sin- teticamente, com objetividade e clareza, sem a veleidade de construir peças literárias dig- nas de figurar em repertórios jurisprudenciais. Também se habilitarem ao uso mais inten- so de todas as tecnologias da informação e comunicação já disponíveis. O mesmo vale para os ad- vogados, que continuam a pro- duzir petições prolixas, cuja extensão faz duvidar da cer- teza do direito. O que é límpido e certo, não precisa se esten- der em elucubrações desne- cessárias. Mas a sociedade tem de ser educada para aprender a en- frentar diretamente seus pro- blemas, sem chamar a tutela do juiz. A maior parte das ações ora em curso não precisaria estar nos Tribunais, se as pes- soas fossem maduras, sensa- tas e cumpridoras de suas obri- gações. Enquanto isso não for feito, a lentidão parecerá re- sultado de um cálculo cruel: o processo existe para procras- tinar o conflito, não para so- lucioná-lo. José Renato Nalini é pre- sidente do Tribunal de Jus- tiça de São Paulo Foto: TJSP Recordações são sempre uma forma de trazer a tona o passado e ver com outros olhos a realidade que enfrentamos em um determinado momento de nossa passagem. A primeira casa onde morei, das que me lembro, era antiga e tinha embaixo um grande porão. Seu chão era de assoalho. Não me saem da memória as visitas a casas de outros tios que ti- nham a mesma configuração. Eram nos porões que se guardavam coisas em desuso. Artefatos quebrados, brinque- dos que já não serviam mais, ferramentas. O porão sempre era local de sonhos. Bons e ru- ins. Também era no porão que nossa imaginação viajava. O que ou quem poderia habitar aquele local sombrio quando não o es- távamos vigiando? O que por lá acontecia nas noites escuras? Ao crescermos perdemos a imaginação infantil. E mudamos as casas. Hoje não temos mais casas com porões. As novas construções são térreas. Com lajes ou aterradas. As coisas em desuso são colocadas em quar- tos construídos para essa fina- lidade ou jogadas fora. Não perdemos apenas o lo- cal onde nossas quinquilharias eram largadas, perdemos tam- bém um pouco da imaginação sobre as coisas e seres que vi- viam nos porões. Assim também somos nós. Passamos a infância, adolescên- cia e uma grande parte da juven- tude alimentando nossos porões. Lá estão nossas brincadeiras, nossos sonhos, nossos amores, nossas confidências. Mesmo não fazendo mais par- te de nossas vidas, ainda assim sonhávamos com algo que esta- va no porão. Ainda alimentáva- mos esperanças de ir buscar al- guma cosa que talvez pudesse ser usado de vez em quando. Ao olhar para o outro, ao vi- sitar outra pessoa, sempre ima- ginávamos o que poderia haver em seus porões. Quais os obje- tos em desuso? O que havia deixado escondido por lá? Quais os sonhos e decepções que seus porões habitavam? Crescemos e fizemos novas casas. Nossas memórias não têm mais direito a porões. Cons- truímos lajes ou aterramos o que fazemos para que não tenhamos mais a vontade de descer as es- cadas e procurar por lá algo que ainda esteja guardado. A vida nos impõe tomadas de decisões e de posições que nos impedem de passear por outros rumos sem sermos ta- xados de "avoados"! Temos que estar o tempo inteiro no mundo real, observando, realizando, cobrando, punindo, buscando algo que nem mesmo sabemos distinguir o que seja. Em momentos da vida de- vemos descer aos porões. Pro- curar artefatos que foram que- brados em nossa jornada e ten- tar consertá-los para não conti- nuar nos machucando. Brincar com aqueles brinquedos que já não serviam, mas que agora podem nos ser úteis para des- viar nosso foco da realidade estressante. Usar as ferramen- tas para consertar nossa traje- tória buscando sempre o cami- nho da perfeição. Não devemos viver enclausurados em porões de nossa memória, mas um retor- no em alguns momentos, além de não fazer-nos mal algum, ainda edifica nossa alma. Desça, a escada esta dentro de você! Farmaclin ! ! ! ! ! (15) 3283-1410 Drog. Med Farma ! ! ! ! ! (15) 3283-1736 Cód. 44 - Apto. Ed. Abla Aun Fadel - 1 suíte, 1 dormt, wc soc, sala, coz., área de serviço. 1 (uma) vaga..................................................................R$ Consultar Cód. 441 - Centro – R. Julio Prestes esq. c/ R. Pereira Barreto – Ter. 394,00 m2 c/ Salão Com. e casa a amplo terreno. .....................................................R$ Consultar Cód.77 - Centro – R. Barão – Casa antiga. Terreno 750,00 m 2 .......R$400.000,00 Cód. 363 - Jd. S. Cristóvão – 2 domrt., wc, sala, coz, garagem...R$170.000,00 Cód.379 - Jd. 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