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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 2014 O governo está em crise, e não apenas porque a oposição aponte algum tipo de irregularidade. Como se não bastasse agora o Tribunal de Contas apontar possíveis irregularidades em uma licitação, ocorre o mais grave: dois vereadores do partido que tem a maior bancada dentro da coligação que elegeu o prefeito, batendo, apontando, acusando, mais parecendo da oposição. Joãozinho da Sade acusou diretamente os colegas vereadores de “se venderem” ao prefeito Valdir Bonatto. Normalmente, vereadores de oposição apontam os colegas coniventes com o governo como “vendidos”, uma acusação que é parte do praxe de qualquer Legislativo, mas quando um vereador do governo, que tem informações e gente dentro do governo, diz, a coisa muda de figura: do quê Joãozinho sabe? E por quê há um esforço tão concentrado em atacá-lo? Será que, ao ir à tribuna responder, na semana que vem ou quando for, ele não trará informações consistentes sobre essa venda de apoio? Haverá, afinal, um “mensalinho” em Viamão? DIRETORES RECICLADOS Joãozinho disse também que há diretores – e comenta-se muito sobre chefes e detentores de cargos na Prefeitura – da época do PT, do governo Alex Boscaini, que continuam, em pleno governo tucano, com seus cargos. E que por isso há tanta conivência com tudo. Seria esta a razão de os vereadores do PT fazerem uma oposição tão branda ao governo Bonatto? Serem sobrepujados, em seu papel de fiscais e de contraponto às linhas do governo, por vereadores da própria base governista? BORORÓ O vereador Bororó abriu a boca para falar aquilo que há muito comenta-se: que dentro do partido dele, como certamente há em outros, existe uma oligarquia, um pequeno grupo, uma “panela” que comanda, e que tolhe o trabalho de quem dela discorda. O pivô desta revelação tem sido sua opção de apoiar o colega Carlos Bennech na disputa deste ano, quando sabe-se que as maiores lideranças do PMDB local resolveram apoiar outro candidato. UNIFORME O governo Bonatto chegou ao poder com um visual de eficiência e parecia que veríamos a Prefeitura tocada como uma empresa privada. Mas, 20 meses de governo depois, parece que há gravíssimos problemas de organização. Este caso do uniforme não foi o primeiro, já tivemos outros casos como o do frigorífico que fornecia carne para a merenda escolar. Sintoma claro da debaclê, é que os secretários municipais que grandes cabeças da Mudança de Verdade se decepcionaram e foram largando fora. Vilmar Hofstatter (Administração), Renato Kerkhoff (Fazenda), além, claro da tumultuada saída do ex- secretário da Cultura, Claro Mota, que não apenas saiu como os outros, mas ao sair, botou a boca no mundo e denunciou o estado de sucateamento de sua pasta, além do clima de tensão dentro das reuniões do governo. Mota, que estava na luta por um governo desta coalisão há muitos anos, aguentou até onde pôde, e esperava-se que, por ser um tucano orgânico, partidário, fosse ficar até o final. A saída dele, que por suas condições não parece ter interesse algum em “jogadas” políticas, foi o manifesto da decepção de uma ampla parcela daqueles que colocaram Bonatto lá. ESCOLHA DO MATERIAL A Prefeitura justifica a compra de uniformes mais caros alegando que o material é mais nobre do que aquele comprado pelas cidades vizinhas, que pagaram bem menos. Ora, que a explicação pode muito bem ser plausível, tudo bem. Mas por quê optar por isso, sabendo da enorme chance de a coisa dar problema, como deu? Uniforme escolar é coisa destinada a crianças. Crianças são pessoinhas em crescimento. Dificilmente um uniforme, por melhor que seja seu tecido servirá em uma criança por mais de um ano letivo. Ele não precisa ser perfeito e mega durável. Até porque, como se sabe, crianças correm, se sujam, mancham roupas. Uniformes escolares não precisam mesmo ser de tecido nobre e confecção impecável. Precisam ser simples, facilmente substituíveis, e cumprir sua função. jr.cavalheiro@ig.com.br (51) 8414-8218 Jorge Cavalheiro As pouquíssimas pessoas que vão até a Cãmara Municipal assistir às sessões do Legislativo Municipal (coisa que mais gente deveria fazer) devem ter notado que, de uns meses para cá, as reuniões haviam ficado simplesmente tediosas. No começo da atual Legislatura, o governo eleito tinha minoria, o que provocava algum tipo de debate porque a Câmara tinha poder real para vetar e travar o prefeito. Não que o potencial disso fosse integralmente aproveitado, ou que os vereadores envolvidos soubessem realmente usar isso a favor de alguma coisa. Depois, com a fundação de novos partidos (em especial do Solidariedade), a migração de vereadores entre legendas, e a adesão do PTB, o governo Bonatto passou a ter maioria na Casa. Isso tornou ainda mais evidente a falta de debates que assolava aquele poder. Para surpresa de todos, os ventos de mudança não vieram por alguma manobra da oposição, e sim, pela aparente defecção de vereadores do próprio governo que, indignados com uma coisa ou outra, passam a jogar “fogo amigo” em cima dos próprios companheiros de bancada. Obviamente, nossa Câmara Municipal ainda está muito longe de ser o espaço de debates qualificados que a cidade deveria ter para enfrentar os enormes desafios do presente e do futuro. Mas, ao menos, deixou de ser monótona. jornalaguasclarasdosul.com.br facebook.com/aguasclarasdosul Jornal Águas Claras do Sul Jorge Roberto Ferreira Cavalheiro - ME CNPJ 02.938.640/0001-72 Direção Geral - Reportagem - Fotos: Jorge Roberto Ferreira Cavalheiro Edição Final - Texto - Diagramação: Fábio Burch Salvador (Jornalista registro 12546 - 2005) Avenida dos Pinheiros, 2900 - Jd. Ipiranga Águas Claras - Viamão/RS 94760-000. (51) 8414-8218 (Oi) (51) 9668-4788 (Vivo) As opiniões dos colunistas não representam necessariamente a opinião do jornal. www.jornalaguasclarasdosul.com.br O governo em crise A volta dos debates na Casa do Povo Editorial Curta nossa página no Facebook: facebook.com/aguasclarasdosul
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