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O sistema educacional, em função de sua história, sempre teve por tendência a exclusão. Desde os seus primórdios, a escola brasileira foi seletiva, atendendo os mais privilegiados e desprestigiando os menos privilegiados. Dessa forma, grande parte dos alunos que ingressavam no sistema escolar sempre foram excluídos, devido à exaustiva repetência e à evasão escolar propiciadas pela dificuldade de aprendizagem. Em 1990, foi realizada a Conferência Mundial Educação para Todos e, a partir desse documento, surgiu a Declaração de Salamanca (1994), que põe em pauta o regime de inclusão, quando todas as crianças devem ter acesso a uma escola de qualidade, respeitando-se suas diferenças e promovendo-se sua aprendizagem. No que se refere ao aluno surdo e à surdez, é necessário ter alguns conhecimentos sem os quais fica difícil promover o ensino e a aprendizagem. A surdez, segundo Perlin (1998), deve ser encarada como uma diferença a ser respeitada, e não como uma "anomalia" a ser eliminada, pois o surdo apresenta cultura e identidades próprias. O preconceito em relação a esses alunos e à sua cultura deve ser desfeito através de esclarecimentos e intervenções realizados pelo professor em sala de aula. Somente assim teremos uma inclusão satisfatória. No mundo todo, o atendimento de crianças com necessidades especiais em escolas regulares passou a representar um tema bastante preocupante. Sabendo-se dessa realidade, a educação de indivíduos surdos, quando comparada com a dos ouvintes, ficava muito aquém, apesar de apresentarem competências iniciais semelhantes quando os alunos surdos e ouvintes iniciavam seus primeiros estudos. É necessário fazer a distinção entre surdos congênitos e adquiridos: estes perderam a audição depois da aquisição da linguagem, enquanto aqueles já nasceram surdos. Tal diferenciação é fundamental, pois o surdo adquirido, dependendo da idade na qual adquiriu a surdez, já apresentava a língua oral e escrita dos ouvintes, o que proporciona a esses indivíduos melhor desenvolvimento cognitivo e rendimento escolar quando incluídos no ensino regular. Em contraposição, o surdo congênito, por não ter acesso à língua oral e escrita dos ouvintes, tem na língua de sinais a sua língua natural, o que lhe impõe maiores dificuldades em relação à inclusão quando os professores e os alunos da sala não se comunicam em libras, dificultando-se, assim, a sua aprendizagem, já que é através da língua de sinais que esses alunos vão construir seus conhecimentos, elaborar seus pensamentos e, futuramente, apropriar-se da língua portuguesa como sua segunda língua. Assim, a política de inclusão, tal como foi proposta, contradiz a realidade do sistema educacional brasileiro, que se caracteriza por apresentar em seu universo classes superlotadas, prédios com arquitetura e instalações elétricas incompatíveis com a realidade das pessoas com necessidades educacionais especiais e docentes cuja formação incapacita-os ou impossibilita-os para a função de educadores de pessoas surdas. Além disso, a desinformação dos professores e o desconhecimento sobre a surdez e sobre os modos adequados de atendimento ao aluno surdo são frequentes, o que compromete o processo de inclusão, visto que a maior parte das inclusões escolares é pouco responsável. As escolas inicialmente se mostram abertas ao receber os alunos, por força da Lei nº 1.0436/02, discutem suas características no momento de sua entrada, mas depois os inserem na rotina sem qualquer cuidado especial. O regime de inclusão de alunos surdos, devido à sua defasagem auditiva, faz com que enfrentem dificuldades para entrar em contato com a língua portuguesa oral e escrita. De acordo com Góes (1996), o atraso de linguagem traz como consequência desordens de cunho emocional, social e cognitiva, prejudicando-os no seu rendimento escolar. Segundo Botelho (1998) e Lacerda (2000), como o aluno surdo tem uma língua própria, a qual não é conhecida pelos professores nem compartilhada pelos demais alunos, ele sofre uma desigualdade linguística, sem ter garantia de acesso aos conhecimentos necessários ao seu desenvolvimento cognitivo.
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