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EDITORIALPORQUE SIM! A2 / O POPULAR - Sábado, 29 de novembro de 2014 opinião Aos trancos e barrancos Chegar a uma cidade e notar qualidade, organização e beleza são cartões postais que encantam qualquer visitante, e tornam-se motivos de orgulho para seus munícipes. São cenários simbólicos que podem repre- sentar uma sociedade, e mostrar a cultura de um povo. Em Mogi Mirim, um destes pontos se concentra em uma área na região central. Tratam-se das praças São José e Rui Barbosa, ponto de passagem de milhares de pessoas por dia, e, por que não dizer, o coração do município? Além de reunirem monumentos históricos, como o Coreto Municipal, a área apresenta suas belas árvores imperiais, os tradicionais bancos de concreto, reduto de uma boa e velha prosa diária, a antiga fonte e a deslumbrante Matriz de São José, fazendo do local um marco. Por outro lado, esse marco torna-se protagonista de uma discussão que vem se prolongando ano a ano, sempre na época do Natal, e mostra o quão o lugar é desvalorizado no restante dos meses. Ponto de preferência no quesito aparência, as praças recebem, sempre em dezembro, um arsenal de enfeites e decoração natalina. Nos últimos anos, isso ficou a cargo da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm) que não poupou esforços para deixar o cartão postal ainda mais belo e chamativo. O que era tradição e até um dever dentro da entidade tornou-se uma dor de cabeça, após a suspeita de superfatura- mento na compra de árvores LED no ano passado. De lá para cá, o tema ganhou sérios contornos, com de- núncia de vereadora e apuração do Ministério Público pelo suposto uso indevido de dinheiro público depois de doação pela Prefeitura à entidade, que após meses de investigação, ficou comprovado não ter havido a compra irregular financiada com o dinheiro público. O episódio deixou a Acimm atônita, a ponto de comu- nicar ao Executivo que não decoraria mais o Centro, e que caberia a ele enfeitar o local. Talvez, pelo temor de arranhar sua imagem novamente. Oras, uma entidade que preza pela transparência com seu associado, e por que não com a população, temer um novo problema mesmo após a comprovação de que nada de errado foi realizado soa no mínimo estranho. Seria correto continuar a realizar o serviço, colocar uma pedra na questão e mostrar a todos que continua com sua inte- gridade inabalada. O discurso de seu presidente, de que levaria a decoração para outros pontos da cidade, e que apenas a praça não representava seu associado, não saiu do papel. Parece que a partir do momento em que a Prefeitura assumiu o serviço, lavaram-se as mãos e as ações ficaram para trás. O episódio mostra também o erro da Prefeitura. Ao receber os enfeites e decorar a praça apenas para o Natal escancara que no restante do ano, a aparência da Rui Barbosa parece não ser motivo de preocupação. Qual a razão para não manter uma aparêcia atrativa na cidade durante todo o ano? Falta uma visão ampla e um trabalho consciente, pau- tado mais por critérios técnicos do que por atropelos. O que era tradição e até um dever dentro da entidade tornou-se uma dor de cabeça, após a suspeita de superfaturamento na compra de árvores LED no ano passado Queria ficar aqui até o final do mandato, mas não vai dar” Gerson Rossi , que deixará o comando da Secretaria de Saúde no final do ano, e ficará somente como vice-prefeito Diretora VIVIANE BRUNO Editores EVERTON ZANIBONI | FERNANDO SURUR Reportagem DENI ALLISON DIEGO ORTIZ EVERTON ZANIBONI FERNANDO SURUR LUDMILA FONTOURA Jornalista responsável DIEGO JOSÉ MANCO ORTIZ - Mtb 49.858 Edição de imagem EVERTON ZANIBONI Edição de web FERNANDO SURUR Diagramação e arte ALISON GOMES DE OLIVEIRA ELISANGELA DE OLIVEIRA DA FONTE ARTICULAÇÃO – Como vem ocorrendo com fre- quência nas últimas se- manas, um grupo estará reunido na manhã de hoje na Praça Rui Barbosa, no Centro, a fim de coletar assinaturas para o preten- dido impeachment do pre- feito Gustavo Stupp (PDT), movimento que ganhou força por meio de redes sociais, e que aos poucos, começa a chegar às ruas. A oportunidade servirá também para alinhamento de ideias e organização de um protesto contra Stupp, arquitetado para o próxi- mo dia 8, antes da sessão dos vereadores na Câmara Municipal. MAIS UM – Além de João Antonio Pires Gonçalves (PMDB), Waldemar Marcú- rio Filho, o Ney (PT), e Luiz Guarnieri (PT), agora quem quer disputar a presidência da Câmara Municipal para os próximos dois anos é Laércio Rocha Pires (PPS), que acaba de romper com o governo de Gustavo Stupp. Ele tem marcado reuniões individuais com os demais vereadores para tentar an- gariar apoio para a votação que acontecerá no dia 15 de dezembro. REPETITIVO – Uma mora- dora do Parque das Laran- jeiras voltou novamente à Tribuna Livre na segunda- feira para tentar vantagens pessoais quanto à desa- propriação de seu imóvel no bairro. Em tom de exi- gência, a senhora solicita que o dinheiro seja pago a ela antes mesmo dos 10 anos previstos para que os pagamentos ocorram. Se não bastasse, ela repreen- deu a Prefeitura dizendo que a cidade não precisa de radares e criticou o fato da Praça Rui Barbosa estar ‘largada’. BARRADO – O desejo da Associação Comercial e Industrial de Mogi Mirim (Acimm) era levar, sim, atrações de grande porte para a Praça Rui Barbosa. Presidente da entidade, o empresário Sidney Coser vislumbrava oferecer à po- pulação o espetáculo Fro- zen, da professora de balé do Clube Mogiano, Silvia Franco, assim como o A Bela Adormecida, do gru- po Adágio. Entretanto, a ideia foi barrada pela dire- toria da entidade, que não aprovou o investimento. As atrações necessitariam também de uma estrutura ainda maior do que a que será montada no local. PRESENÇA – Luiz Guar- nieri (PT) foi o único vere- ador presente na palestra e vista técnica realizada na noite de quarta-feira na Igreja Nossa Senhora do Carmo, no Jardim Velho. O edil acompanhou todo o evento, desde a palestra até a caminhada nas áre- as afetadas pelo sinistro, ocorrido em fevereiro de 2012. Luizinho também já participou de reuniões e eventos relacionados às obras de reforma da Igreja Matriz de São José, no Centro, mostrando que a religião faz parte de sua rotina. Você aprova a programação de Natal este ano sem grandes atrações, ao contrário de 2013, com a pista de gelo? Confira e vote em www.opopularmm.com.br ENQUETE SIM (50%) NÃO (50%) 01/12 (segunda-feira) - Rua Rio de Janeiro 02/12 (terça-feira) - Avenida Adib Chaib ONDE ESTARÃO OS RADARES MÓVEIS *A Prefeitura não informou a velocidade máxima permitida nas vias ENCHEU – A tradicional Black Friday, mega promoção de produtos realizada ontem no Brasil e em diversos países mundo afora, foi responsável por encher lojas e magazines em Mogi Mirim. Desde as primeiras horas da manhã, os consumidores lotaram estabelecimentos comerciais, em especial, os localizados na Rua Conde de Parnaíba, no Centro, à procura da melhor oferta. Cenas comuns eram munícipes saindo de lojas carregados de caixas e sacolas, alguns até vibrando por conseguir adquirir seus produtos. Fernando Surur Malandragem institucionalizada ainda mais o poço em que a instituição está mergu- lhada. Em tal circunstância, cabe dar uma olhada no que é o padrão de com- portamento dos políticos nacionais na casa em que, ao menos em tese, falam pelo povo. Não é preciso ser mui- to atento para perceber que a Câmara dos Deputados e o Senado se transforma- ram em am- bientes nos quais preva- lece a esperte- za e a malan- dragem. Pode mais quem fala mais alto, se dá bem quem é mais capaz de lu- dibriar o adversário. É do jogo político? Claro que sim, pela natureza das casas e pela natureza da política. Ocorre é que foi longe demais esse exercício malandro do mandato. Ou na verdade isto ape- VALTER ABRUCEZ vabrucez@gmail.com Por definição, o parla- mento é lugar para a con- versa, o debate, o confronto de ideias para o fim de ge- rar ou votar leis de interes- se da população. É por ele que se expressa, portanto, o Poder Legislativo, um dos sustentáculos do tripé formado com o Executivo e o Judiciário. Deveria ser, portanto, a casa representativa da so- ciedade e em nome desta se expressar. Mas, não é bem isso. Melhor dizendo, não é nada disso. Seu interior já foi palco de tiros e até de morte. Comparativamente com esses episódios, as gros- serias trocadas entre o se- nador Renan Calheiros e o deputado Mendonça Filho, esta semana, podem ser re- duzidas a um inconsequen- te bate-boca de ginasianos. Para estes ou quaisquer outros tempos, foram cenas deploráveis, deseducado- ras, capazes de aprofundar nas representaria a repro- dução da própria índole nacional, definida na velha filosofia gersiana de que o brasileiro gosta de levar vantagem em tudo? Nos últimos dias, ante a avalanche de escândalos que a mídia vomita dia- riamente na sala de estar das famílias brasileiras, têm surgido algumas brin- cadeiras a de- safiar a quem não teria ten- tado um dia engambelar um guarda de trânsito ou fu- rar uma fila no banco? Aliás, abrin- do aqui um vácuo, essa coisa me faz lembrar de quando ouvi de um colega o seguinte: o Papa, ao tropeçar o dedão do pé em uma pedra, não reagiria com um p.q.p? Em outras palavras, é difícil que não tenha atirado a sua pedra. Então, voltando ao leito Valter Abrucez é jornalista autodidata. Ocupa, atualmente, o cargo de Secretário de Comunicação Social na Prefeitura de Mogi Guaçu e escreve aos sábados em O POPULAR da estrada, a conduta pou- co escorreita daqueles que falam por nós não poderia fazer parte dos hábitos e costumes aqui da planí- cie? Mesmo porque, como Carlos Nelson me disse há bons anos, ainda quando ele era deputado federal, ninguém chega ao Congres- so ungido por D. Paulo Eva- risto Arns, mas consagrado pelo voto popular. Essas condutas dos par- lamentares só não são mais deletéreas social e cultu- ralmente porque a grande, a estrondosa maioria dos brasileiros dá as costas ao Parlamento, ignora seus re- presentantes solenemente, não vê, não assiste e tem raiva de quem vê e assiste o que eles fazem em Brasília. Só por esta razão é que as ‘lições’ de Suas Excelências causam menos estragos aqui baixo. Porque, fosse de outro modo, fornece- riam forte munição para a erosão moral dos cidadãos, convencidos de que, se pode lá, por que não ser malandro cá? A estrondosa maioria dos brasileiros dá as costas ao Parlamento 60 40 50
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