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O SURDO NA ANTIGUIDADE Na Antiguidade, a educação dos Surdos variava de acordo com a concepção que se tinha em relação a eles. Para os gregos e romanos, em linhas gerais, o Surdo não era considerado humano, pois a fala era resultado do pensamento. Logo, quem não pensava não era considerado humano. Não tinham direito a testemunhos, à escolarização e a frequentar os mesmos lugares os mesmos lugares que os ouvintes. Até o século XII, os Surdos eram privados até mesmo do casamento. A igreja católica tinha grande influência na vida social da época, mas não podia prescindir dos que tinham poder econômico. Portanto, passou a se preocupar em instruir os Surdos nobres para que o círculo não fosse rompido. Possuindo uma língua, eles poderiam participar dos ritos, dizer os sacramentos e, consequentemente, manter suas almas imortais. Além disso, não perderiam suas posições e poderiam continuar ajudando a Igreja. O SURDO NA IDADE MODERNA Somente a partir do final da Idade Média que os dados com relação à educação e à vida do Surdo tornaram-se mais disponível. É exatamente que começam a surgir os primeiros trabalhos no sentido de educar a criança surda e de integrá-la na sociedade. No século XVII, era percebido o grande interesse que os estudiosos tinham pela educação dos Surdos, principalmente porque tinham descoberto que esse tipo de educação possibilitava ganhos financeiros, pois as famílias abastadas que tinham descendentes Surdos pagavam grandes fortunas para que seus filhos aprendessem a falar e escrever. O século XVIII é considerado por muitos o período mais próximo da educação dos Surdos. Nesse período, houve a fundação de várias escolas para Surdos. Além disso, qualitativamente, a educação do Surdo também evoluiu, já que, através da Língua de Sinais, eles podiam aprender e dominar diversos assuntos e exercer profissões. Os Surdos que não se adaptavam ao Oralismo eram considerados retardados. Não era respeitada a dificuldade de alguns surdos por causa de sua perda de audição severa e profunda. Atualmente, o método mais usado em escolas que trabalham com alunos que tem necessidades de surdez é o Bilinguismo que usa como língua materna a Língua Brasileira de Sinais e como segunda língua, a Língua Portuguesa Escrita.
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